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Ser especialista em um assunto não é algo que se conquiste da noite para o dia. Para isso, é necessário muito conhecimento e, consequentemente, experiência para trilhar a carreira e se tornar uma referência no assunto.
Formado em administração com ênfase em Comércio Exterior, Bruno Diniz iniciou a sua experiência no mercado financeiro no Unibanco em 2008 (por meio de um programa que formava novos talentos para a seguradora do grupo), passando posteriormente a atender demandas de agências situadas na região do sul de Minas Gerais. Com a fusão do Unibanco com o Itaú, atuou no departamento de Wealth Management da instituição como Consultor de Investimentos para clientes de alta renda na mesma regional. Três anos depois, após aceitar um novo desafio de trabalhar no atendimento à grandes empresas, mudou-se para São Paulo em 2011 para iniciar sua carreira no Banco Indusval & Partners na área Corporate.
Movido por sua paixão por tecnologia, começou a se envolver com o universo das startups na capital paulista, onde passou a frequentar eventos do setor e prestar mentorias baseadas em seu conhecimento em finanças empresariais. Fazia isso em seu tempo livre, e ficava fascinado ao conhecer as histórias dos fundadores de startups e entender cada vez mais como essas empresas funcionavam e se desenvolviam. Naquele tempo (devido ao perfil heterogêneo das atividades dessas empresas e dos participantes), os eventos eram bastante generalistas, focados muito mais nos conceitos básicos do que é uma startup, nos cases dos empreendedores e no networking entre aficionados por tecnologia e novos modelos de negócio.
Alguns anos depois, em 2013, Bruno migrou para o Banco de Investimentos Modal, dando prosseguimento em sua carreira no mercado financeiro em uma instituição que tinha um maior foco em operações no mercado de capitais. Paralelamente, continuava imerso no mundo das startups, e com o passar do tempo percebeu que, naquele momento, havia um atraso em relação à maturidade da cena brasileira (e às discussões que aconteciam por aqui) comparado à outras partes do mundo. Enquanto no Brasil ainda tínhamos discussões com viés mais amplo nos eventos que aconteciam por aqui, lá fora essas conversas passavam a ser mais específicas, agrupando diferentes verticais e seus representantes em grupos afins que tratavam de startups do setor financeiro (fintech), do setor agrícola (agtech), de educação (edtech), assim por diante.
Para compreender melhor como essa dinâmica acontecia em outros polos globais, Bruno decidiu viajar em 2015 (durante suas férias no Banco Modal) para lugares como Nova Iorque e San Francisco, nos Estados Unidos, disposto a entender in loco como o mercado fintech estava se desenvolvendo nesses lugares. Bruno ficou impressionado com o que viu, e percebeu a oportunidade de desenvolver os primeiros movimentos para conectar e fomentar a nascente cena fintech no Brasil.
Depois de falar com diferentes pessoas que faziam parte da comunidade fintech internacional, acabou conhecendo uma organização chamada Next Bank (futuramente rebatizada Next Money) que havia sido fundada em 2011 com o intuito de acelerar o desenvolvimento de comunidades voltadas à inovação no mercado financeiro em diferentes partes do mundo, através de eventos recorrentes e troca de experiência entre os diferentes players que compõe esse ecossistema, sendo operacionalizada por meio de líderes dos seus “capítulos” locais. Após entrar em contato diretamente com os fundadores da iniciativa e convencê-los que era a pessoa ideal para conduzir as atividades de um novo capítulo em São Paulo, Bruno tornou-se o fundador da unidade brasileira e começou a atuar part time (como era praxe também nas outras unidades) nas atividades do grupo, conciliando com sua carreira no mercado financeiro.
Em agosto de 2015 é então realizado o primeiro evento de fintech do país através da Next Bank, o Fintech Talks. Com uma boa repercussão dos empreendedores e entusiastas locais (que ansiavam por um foro de discussão específico) o evento reuniu importantes atores da nascente cena fintech brasileira, além de representantes de fundos de Venture Capital, profissionais de recém-criadas áreas de inovação de bancos e até de órgãos governamentais. Nessa ocasião, Bruno foi convidado a ser curador do segmento fintech na primeira edição do São Paulo Tech Week, festival de tecnologia inspirado na semana de tecnologia de Londres. Ele aceitou o convite e realizou assim o seu próximo evento (já de maior porte) naquele festival: o São Paulo Fintech Summit.
Todos esses acontecimentos fizeram com que Bruno deixasse o mercado financeiro tradicional e mudasse seu caminho, rumo às Fintechs. Ainda no ano de 2015, fundou a sua primeira consultoria voltada ao mercado financeiro: a InnerCore Solutions e passou a atender empresas como Mastercard, Santander e Febraban, além de órgãos governamentais estrangeiros como Canadá, Hong Kong e Reino Unido.
Bruno passou a ser convidado para palestrar em diversos eventos pelo mundo, contando sobre os nascimento e desenvolvimento do ecossistema brasileiro de fintechs, e foi eleito o nome mais influente do segmento Fintech no Brasil pelo portal europeu INVYO Insights no ano de 2016. Nesse mesmo ano, foi convidado pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups) para ser Presidente do recém-criado comitê de Fintechs, devido à sua credibilidade neste meio.
Em 2017, Bruno criou a sua mais recente empresa de consultoria em inovação voltada para o mercado financeiro, a Spiralem Innovation Consulting, e foi convidado a ser professor do curso de Fintech na Fundação Getúlio Vargas (FGV). No ano seguinte, foi eleito um dos 10 nomes mais influentes no segmento Fintech na Ibero América pela consultoria espanhola Finnovating (sendo o primeiro dentre os brasileiros). Nesse período, colaborou também com importantes relatórios internacionais com sua visão sobre o setor no país, dentre eles o “Connecting Global Fintech: Interim Hub Review 2017” da Deloitte e o “The new digital demand in retail banking” da Oracle Finance.
Dono de uma trajetória de muita experiência e especialização em Fintechs, Bruno coleciona muitas conquistas: atualmente também leciona sobre fintechs e novas soluções financeiras no MBA da Universidade de São Paulo (USP); ainda realiza edições do Fintech Talks no país (desta vez através de sua própria empresa, visto que a Next Bank não mais existe); é colunista da plataforma noomis da Febraban; e em breve estreará como colunista no portal internacional Cointelegraph. Além disso, no mês de outubro de 2019, lançará o primeiro livro de sua autoria sobre o tema, chamado “O fenômeno do Fintech”, que será publicado pela editora Alta Books.
Sobre Bruno Diniz
Especialista em Fintech, Bruno Diniz é cofundador da Spiralem (consultoria especializada em inovação para o mercado financeiro), Head do Comitê Fintech da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) e professor de fintech na Fundação Getúlio Vargas e no MBA da Universidade de São Paulo (USP). Anteriormente, trabalhou nas áreas de seguros, wealth management e corporate banking de instituições como Unibanco, Itaú, BI&P e Modal. Em 2016, foi nomeado a pessoa mais influente do Brasil no segmento Fintech pelo portal europeu INVYO Insights. Em 2018, foi nomeado 9ª pessoa mais influente de Fintech na Iberoamérica pela consultoria internacional Finnovating, sendo o 1º dentre os brasileiros. Desde este ano é colunista na plataforma noomis da Febraban e autor do livro “O fenômeno Fintech”.